Festividade de Santanna anima Búzios no próximo fim de semana

Na próxima sexta-feira, dia 24, o município de Búzios dá início a tradicional festa em homenagem à padroeira da cidade, SantAnna. A programação, que vai até o dia 26 de julho, inclui atividades religiosas, como procissão, reza do terço, shows, recreação infantil e queima de fogos. A festa acontece com realização da Prefeitura de Búzios e da Igreja de SantAnna.

A programação da festividade conta com shows, missas, procissões, comidas típicas, visita da Bandeira do Divino, visita da folia de Reis e outros. No dia 24, Léo Ackerman e Banda animam a todos a partir das 22h. Em seguida, à 1h, a banda Beleza Pura sobe ao palco.

No dia 25, Moisés e Banda realizará um show a partir das 22h e logo após, à 1h, o grupo Alma Carioca se apresenta cantando ao público um repertório diversificado e hits atuais. Fechando as apresentações, no dia 26, dia de Santanna, sobe ao palco, às 22h, Padre Omar, que concilia a carreira de cantor com a de reitor do santuário Cristo Redentor do Corcovado.

Ao longo destes 275 anos de celebração, a festa em homenagem à padroeira vem sendo considerada um encontro das famílias buzianas. Diz uma lenda que a imagem de SantAnna foi encontrada no mar por pescadores e que, a partir desse dia, não faltou mais pesca para a população. Também diz-se que, durante a construção da capela (em 1743), a imagem da santa mudava milagrosamente de posição, virando-se em direção ao mar durante a noite, o que fez com que a capela fosse definitivamente construída voltada para o mar.

Entre 1728 e 1768, o povoado de Armação dos Búzios foi um importante entreposto de caça às baleias no Brasil colonial. A praia da Armação era o local onde se localizava a armação baleeira propriamente dita (com reservatórios de óleo de baleia, administração, senzala, etc), enquanto a praia dos Ossos era o local onde o processamento das baleias era iniciado, separando-se a carne dos ossos dos animais.

O desenvolvimento da armação baleeira foi uma responsabilidade delegada pela Coroa portuguesa ao contratador português Brás de Pina, que teria levantado a Capela (ou Igreja) de Santana com pedra, cal e argamassa de óleo de baleia, objetivando homenagear a santa, que teria salvado do naufrágio um barco com escravos. A Igreja é, atualmente, a única edificação da época dos tempos da pesca da baleia ainda de pé.

Fonte: Jornal Folha de Búzios



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